SÍTIO DO FÍSICO

O Sítio do Físico (@sitio_do_fisico) é um ecomuseu localizado na região do Itaqui-Bacanga. O local abrigou a primeira indústria da região e as suas ruínas estão entre os mais preciosos sítios arqueológicos do Brasil, tombado em 1980 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

O Sítio foi essencial para o desenvolvimento econômico local e desenvolveu ao longo de sua história de funcionamento atividades como a plantação de arroz, a fabricação de couro e de cera. Ficou popularmente conhecido como Sítio do Físico por conta do primeiro proprietário, Antônio José da Silva Pereira, um físico que fazia parte da Capitania Geral do Maranhão.

Sua construção datada do final do século XVII e início do século XIX é composta por uma casa grande e de estruturas como fornos, tanques, poços, armazéns, cais, laboratório, rampas, telhados e canalizações com caixa de distribuição para os tanques. 

O Sítio do Físico fica localizado no Parque Estadual do Bacanga e está aberto a visitação das 8h às 16h, todos os dias.

SÍTIO DO PIRANHENGA

O Sítio Piranhenga, localizado no Parque Pindorama, em São Luís, é mais do que um simples ponto turístico. É uma imersão no passado, uma experiência única que transporta os visitantes para mais de dois séculos atrás, revelando a história e cultura preservadas em cada canto desse local marcado pelo tempo.

Com uma área de aproximadamente 34 hectares, o Sítio Piranhenga é composto por diversos ambientes que retratam a dinâmica da vida rural nas antigas fazendas brasileiras. O casarão e a senzala do século XVIII são testemunhos vivos do trabalho árduo das mãos escravas que construíram esse local há mais de 200 anos.

Na parte baixa do sítio, os visitantes se deparam com a antiga senzala. Ao lado, duas caieiras contam a história da produção de cal a partir da casca do sarnambi, um processo carregado de tradição e técnica que eram bastante utilizados nas construções daquela época.

A subida pela escadaria de 96 degraus revestida com azulejos de origem portuguesa e francesa revela curiosidades peculiares. Já as “namoradeiras”, pequenos bancos onde apenas pessoas de cor branca podiam se sentar na época, contam histórias silenciosas sobre a sociedade da época.

A casa grande, habitada pelos antigos proprietários, senhores de escravos, conserva a arquitetura original, mas não sem modificações ao longo dos anos. Cada detalhe da estrutura do casarão conta uma história sobre o gosto e a arte da época. Ao lado, uma capela com riqueza de detalhes arquitetônicos e azulejos em relevo nas paredes internas do oratório, uma expressão material da religiosidade nos lares do Brasil Colônia.

A visitação ao Sítio Piranhenga está aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. Os visitantes têm a oportunidade de explorar esse cenário histórico mediante o pagamento de uma taxa para o acesso. As visitas são agendadas, proporcionando uma experiência mais personalizada.

O Sítio Piranhenga é mantido pelo Centro Profissionalizante do Maranhão (Cepromar), uma organização não governamental que não apenas administra e preserva o patrimônio, mas também promove cursos profissionalizantes gratuitos, contribuindo para a comunidade local.

O local é uma oportunidade única para quem quer produzir fotografias de casamento ou formatura, destacando-se entre as paredes carregadas de história. Para mais informações e agendamentos, entre em contato pelo número (98) 98144-6853 e mergulhe em uma viagem no tempo no Sítio Piranhenga, onde cada pedra conta uma história e cada canto revela a riqueza cultural do Maranhão.

Conhecer estes dois sítios é uma viagem ao passado industrial de São Luís, marcado por uma história de negros escravizados, em meio a uma unidade de conservação. Há passeios náuticos que passam pelos locais, além da apreciação da natureza em meio ao lago do Bacanga (@passeioshistoricos.slz).